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DOMINGOS SÉRGIO E OS PARCEIROS
DOMINGOS SÉRGIO E OS PARCEIROS

DDDDD

PROJETO “POEMAS QUE VEM DO ORI”AUTOR DOMINGOS SÉRGIO

 

APRESENTAÇÃO

O LIVRO “POEMAS QUE VEM DO ORI ”DE AUTORIA DE DOMINGOS SÉRGIO

; É A SINTESE DE 23 ANOS DE POESIA E COMPOSIÇÃO MÚSICAL,PESQUISA DA DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA E SUAS FORTES INFLUÊNCIA COM A MATRIZ AFRICANA;NO OBJETIVO DE DESCONSTRUIR O MODELO DE EDUCAÇÃO EXCLUDENTE,RACISTA E PRECONCEITUOSA.BUSQUEI EXPRESSAR MINHAS INTERPRETAÇÕES DA SOCIEDADE,ATRAVÉS DO PENSAMENTO LÓGICO DE LIBERDADE-IGUALDADE E FRATERNIDADE;VIVÊNCIADA NO DIA-A -DIA,O MEU ORI(CABEÇA EM YORUBÁ)REFLETE DE FORMA LÚDICA O DESABAFO DE SENTIMENTOS REALISTA DA CULTURA LOCAL OU SEJA DE ONDE SURGIRAM DIVERSOS SUCESSOS DA MÚSICA BAIANA, PARA O MUNDO,O SAMBA  COM  SUAS FUSÕES E ESTILOS VARIADOS ;MAIS Á INFLUÊNCIA  DÁS MANIFESTAÇOÊS POPULARES.

OBJETIVO

CONTAR UM POUCO DA HISTÓRIA DA NOSSA CULTURA SOTEROPOLITANA-BRASILEIRA E SUAS RAIZES DE MATRIZ AFRICANA ,COLABORAR COM ÁS LEIS QUE OBRIGA O ENSINAMENTO DA CULTURA AFRO NAS ESCOLAS E A CONSTRUÇÃO DA IGUALDADE NA SOCIEDADE BRASILEIRA;FORTALECER A AUTO-ESTIMA,O AUTO-CONHECIMENTO E A  CIDADANIA; VEICULANDO HISTÓRIAS REAIS EM POESIAS-MELÓDICAS;EMANANDO A ARTE DE VIVER , DE POVOS OPRIMIDOS E MARGINALIZADOS; PARA FAZER, VALER OS  DIREITOS HUMANOS.

JUSTIFICATIVA

O LIVRO “POEMAS QUE VEM DO ORI”DE AUTORIA DE DOMINGOS SÉRGIO;É UM CONTEÚDO POETICO INÉDITO,CONTA Á HISTÓRIA LOCAL DE SALVADOR,SENTIMENTOS  E A REALIDADE DA FORTE INFLUÊNCIA DA CULTURA DE MATIZ AFRICANA,DE ONDE SURGIRAM MÚSICAS FAMOSAS DOS BLOCOS AFRO  E SE ESPALHARAM PELO MUNDO.SÃO MAIS DE VINTE ANOS DE PESQUISA, NAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS,RECORTES DE JORNAIS,VIVÊNCIANDO AS ATIVIDADES CULTURAIS,NAS APOSTILAS DE TEMAS DOS BLOCOS AFRO E AFOXÉS;NA TRAJETÓRIA DO TRABALHO NO CARTÓRIO DA SÉ ,ONDE LIA CONSTANTEMENTE POESIAS NO DIARIO OFICIAL DO ESTADO DA BAHIA.A POESIA E A MELÓDIA SE CRUZARAM, QUANDO OUVIA MÚSICAS NO RÁDIO DE VARIAS FAIXAS DE SITONIA,MOTIVADO POR MEU PAI ,RENATO DE OSSOSSI, CULTUADOR DAS ARTES;APRECIO E PARTICIPO DO CARNAVAL DE SALVADOR DESDE INFÂNCIA,OS BONS MOMENTOS DO  MPB SHELL,OS BATUQUES NOS ÔNIBUS,NAS RODAS DE SAMBA,FESTAS POPULARES,(O CANDONBLÉ) RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA;APESAR DA EDUCAÇÃO EM ESCOLA CATÓLICA  ,O SINCRETISMO NÃO É MAIS NECESSÁRIO ,O RESPEITO A DIVERSIDADE SIM;MESMO  MORANDO NA FAVELA, TÃO DESPRÉVILÉGIADA DE POLITICAS PÚBLICAS, PARA A MAIORIA DA POPULAÇÃO QUE É NEGRA;ONDE O LIVRO NASCEU  E EMITE A FORÇA DA POESIA,  REAGINDO ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA DA CULTURA ANCESTRAL;O INTUITO NAS INSPIRAÇÕES É MELHORAR OS PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO ,COM  AUTO-ESTIMA,O AUTO-CONHECIMENTO DE UMA HISTÓRIA ORAL E ESCRITA; QUE NÃO SE RENDE AOS ANTIGOS E CONTEMPORANEOS LETRADOS PRECONCEITUOSOS.  

CRONOGRAMA

PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DO PROJETO DO LIVRO DE ACORDO O REGULAMENTO DA FUNART.

 

1° ETAPA DA CRIAÇÃO LITERÁRIA

 

SELEÇÃO DAS POESIA ,REGISTRO NA BIBLIOTECA NACIONAL,DIGITAÇÃO,CORREÇÃO ORTOGRAFICA E ETMOLOGICA,ILUSTRAÇÃO,INCLUSÃO DAS LOGOMARCAS DE ACORDO COM O REGULAMENTO DA FUNART,(BONECA DO LIVRO)COMPUTAÇÃO GRAFICA E AVALIAÇÃO BIMESTRAL EM CD E IMPRESSO. 

 

2° ETAPA DA CRIAÇÃO LITERÁRIA

 

CONFECÇÃO  DE 2.000 LIVROS,COM 70 PAGINAS  CADA ;REUNIÃO COM A EQUIPE DE PRODUÇÃO ,PARA DETALHAR O LANÇAMENTO DO LIVRO E AVALIAÇÃO BIMESTRAL EM CD E IMPRESSO.   

 

 

3° ETAPA DA CRIAÇÃO LITERÁRIA

 

LANÇAMENTO DO LIVRO,RECITAL DE POESIA,JORNADAS LITERÁRIAS NAS ESCOLAS E ENTIDADES LOCAIS(TRANSPORTE,COQUETEL,FILMAGEM,FOTOGRAFIA E EDIÇÃO);PRODUTO FINAL, DVD DE POESIA-RECITADA COM FUNDO MÚSICAL E A  TRAGETÓRIA DA CARREIRA ARTISTICA ATÉ O  PROJETO  DA CRIAÇÃO LITERARIA;(CONFECÇÃO DE 1.000 DVDs NO ESTILO DOCUMENTÁRIO)

 

RELATÓRIO FINAL, APÓS TRINTA DIAS EM CD E IMPRESSO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 1

ROTEIRO PARA INSCRIÇÃO

Mestres

 

 

1. Qual seu nome completo?DOMINGOS SÉRGIO FREITAS SILVA

 

2. Qual seu nome artístico ou apelido através do qual você é conhecido?DOMINGOS SÉRGIO

 

3. Qual a sua idade?41 ANOS

 

4. Qual é o número do seu RG?

 

5. Qual é o número do seu CPF?

 

6. Qual é seu endereço completo para correspondência? TRAVESSA SÃO FRANCISCO,215,ENGOMADEIRA,CEP 41200170,SALVADOR,BAHIA

 

7. Quais são seus números de telefone para contato?(71)33833901-81535527-88536907-81050538

 

8. Quais são os seus e-mails para contato? (se houver)(arcadoaxe.axe@gmail.com)(sergioicaro@bol.com.br)

 

9. Qual é sua página na internet? (se houver) https://mais.uol.com.br/view/60hdqfuj9v9c/maria-engomadomingos-sergio-e-lazaro-silva-04026AD8C93386?types=A&

 

  1. Qual é o nome do seu banco, o número da agência e a conta para depósito do Prêmio?BRADESCO-AGÊNCIA / CONTA

 

  1. Qual é o nome do(s) grupo(s) ou comunidade(s) onde desenvolve seu trabalho?REDE DE CULTURA-ENGOMA-BEIRU-CABULA-SALVADOR

 

  1. Quantas pessoas participam deste(s) grupo(s) ou compõem a(s) comunidade(s) aproximadamente?2000 PESSOAS

 

  1. Quais são as principais atividades culturais praticadas por você? Quando e onde ocorrem? Em que período do ano?PRODUÇÃO CULTURAL DO ENSAIO DA BANDA AFRO ARCA DO AXÉ,O SAMBA DE ENGOMA(TODOS OS SÁBADOS APARTIR DAS 14:00HS ;BIBLIOTECA E EDUCAÇÃO INFANTIL DURANTE A SEMANA,COORDENAÇÃO DA REDE DE CULTURA-ENGOMA-BEIRU-CABULA-SALVADOR(EVENTUALMENTE COM OFICINAS DE AUTO-GESTÃO NA ARÉA SOCIOEDUCATIVA-CULTURAL,DICÇÃO , POSTURA DE VOZ E TECNICAS DE COMPOSIÇÃO,PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS , PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DE MATRIZ AFRICANA E NOSSAS MANIFESTAÇÕES POPULARES)(BOA PARTE DAS ATIVIDADES OCORRE NA ESCOLA COMUNITÁRIA ENGENHO DOS NEGROS-TRAVESSA SÃO FRANCISCO ,214-ENGOMADEIRA-SALVADOR-BAHIA (ANTIGO QUILOMBO DOS URUBUS-COMANDADO POR ZEFERINA NO SECÚLO XXVII,NEGRO BEIRU VINDO OYO-NIGERIA”O ÚNICO BAIRRO DE SALVADOR QUE TEM NOME DE UM AFRICANO”;FORA OUTRAS ORIGENS LOCAIS COMO “ENGOMA TAMBOR DE ORIGEM BANTU” ,CABULA QUE É UM TOQUE E RITUAL AFRICANO;RODEADOS DE TERREIROS DE CANDONBLÉS, GRUPOS DE CAPOEIRA,BLOCOS AFRO,AFOXÉ E ENTIDADES DE MATRIZ AFRICANA ;ASSIM SE RESUMI,  NOSSA MARGINALIZADA E AMADA  COMUNIDADE)(MATERIAL DO NOSSO CENTRO DE MEMÓRIA LOCAL).

 

  1. Quais foram os seus Mestres ou com quem você aprendeu as expressões culturais que prática? ,MINHA MÃE MARIA ISABEL;MINHA VÔ ,JOANA DA USINA DE SÃO FELIX;VÔ RAIMUNDA DO CALABAR, FILHA DE SANTO DE LUIS DA MURIÇOCA; URANIA EDUCADORA E YÁLORIXA DA CASA DE ANGOLA BRANCA DA CIDADE NOVA(UMBANDA);O PRIMEIRO ATOR NEGRO, FORMADO NA ESCOLA DE TEATRO DA UFBA , MARIO GUSMÃO(DICÇÃO POSTURA DE VOZ E PRESERVAÇÃO DA MATRIZ  AFRICANA);BURÊRÊ DO BUMBA BOI DO BEIRU;SEU ABAETÉ CARNAVALESCO DO AFOXÉ OURU BABÁ ,FALECIDO;ROBERTO DO BLOCO AFRO MUNDO NEGRO;DONA LUIZA DA CRECHE-ESCOLA DO BEIRU,FALECIDA;QUILOMBO NIGER OKAN(OFICINAS DE PROJETOS E PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA),BLOCO AFRO OLODUM,ILÊ AIYÊ,ARA KETU,AFOXÉ NAGANZO,SAMBÃO DO FERA NEGRA DE 1987(PRIMEIRA PRODUÇÃO CULTURAL DA MINHA CARREIRA),SHOWS FOLCLORICO COM O GRUPO ENGENHO DOS NEGROS E SEU PETROVISC(FALECIDO),IVAN CARVALHO-ESPECIALISTA DOS PROBLEMAS SOCIAS E ENGENHEIRO QUIMICO(FILHO DE ARIGOFI  DO TERNO DE REIS E DA FRENTE NEGRA) DO MOVIMENTO PRETOS 82(DO ESPAÇO SITOC-CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR)....

 

  1. Quando foi que você assumiu as funções de liderança comunitária e artística que hoje desempenha?NO SAMBÃO DO FERA NEGRA DE 1987(PRIMEIRA PRODUÇÃO CULTURAL DA MINHA CARREIRA,CRIADO NO BAIRRO DO BEIRU(HOJE ATUAL SAMBA DE ENGOMA ,BLOCO AFRO ARCA DO AXÉ , ESCOLA  E BIBLIOTECA COMUNITÁRIA ENGENHO DOS NEGROS E A REDE DE CULTURA ENGOMA-BEIRU-CABULA-SALVADOR.(PRESERVAÇÃO DO SAMBA DURO,SAMBA REGGAE,CHULA E CRIAÇÃO DE FUSÕES RITIMICAS,SEMPRE ACOMPANHADA DE LETRAS INÉDITAS E  DE MANIFESTAÇÕES POPULARES )

 

  1. Os espaços (sede, barracão etc.) e os outros recursos disponíveis são suficientes para a manutenção das atividades do grupo ou da comunidade onde você atua?NÃO,MAS, USAMOS A CRIATIVIDADE DE PARCERIAS E COOPERAÇÃO,ATRAVÉS DA AUTO-GESTÃO DOS GRUPOS EM REDE.

 

  1. Você é atendido ou apoiado por programas, projetos e ações de governo (municipal, estadual ou federal) ou de organizações não governamentais? Cite quais são.INDIRETAMENTE PELO SMEC-FUNDAÇÃO GREGÓRIO DE MATTOS-PMS;CARNAVAL DO OURO NEGRO-SECULT-BA;MINC PONTO DE CULTURA E LEITURA ,UNEB,AEEC,NIGER OKAN,ABAB,RÁDIO HITS,RÁDIO TAMBORES AFRICANOS E  OUTROS PARCEIROS .

 

  1. Você desenvolve alguma atividade de trabalho profissional (na lavoura, na indústria, no comércio, etc.)?SIM,TEMOS UMA QUITANDA AO LADO DA BIBLIOTECA PARA DAR SUSTENTABILIDADE A ENTIDADE.

 

  1. Quais os principais desafios enfrentados por você para se manter em atividade (saúde, emprego, renda, moradia etc.)? Como você os tem enfrentado?NA SAÚDE TENTO MIN PREVENIR DE ALGUNS ALIMENTOS NOCIVOS E EXCESIVOS ,POIS O ATENDIMENTO LOCAL É PRECÁRIO;VIVEMOS DE PEQUENAS PRODUÇÕES CULTURAIS E A MORADIA FOI COMPRADA COM DIREITOS AUTORAIS, DE MÚSICAS GRAVADAS PELO OLODUM,GAL COSTA LECI BRANDÃO É O THAM E OUTROS.(EM ANEXO HISTÓRICO)

 

  1. Como você tem ensinado as novas gerações e quais têm sido as dificuldades para desenvolver o interesse dos mais jovens pela tradição?USO UM FORMULA BEM SIMPLES APOIO,ORIENTO,QUALQUER SEGUIMENTO SÓCIOEDUCATIVO-CULTURAL,COM OFICINAS DE AUTO GESTÃO,PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS ,DOCUMENTAÇÃO,DICÇÃO E POSTURA DE VOZ,PERCUSSÃO,DANÇA,CAPOEIRA,BIBLIOTECA E EDUCAÇÃO INFANTIL,JOVENS E ADULTOS,AUDIO VISUAL,INFORMATICA,PRESERVAÇÃO DA CULTURA E MEMÓRIA DE MATRIZ AFRICANA E NOSSA DIVERSIDADE BRASILEIRA, SEMPRE EM REDE DE COOPERAÇÃO;NÃO É FACIL GERIR COM TANTA SABOTAGEM É NECESSÁRIO USAR TECNICAS DE RESISTÊNCIA , REFORÇAR NÓS ESTUDOS  CONTINUO E NA FÉ;A SITUAÇÃO CADA DIA QUE PASSA PIORA(COOPTAÇÃO X   COOPERAÇÃO),(IDEALISMO X CAPITALISMO) ,ÁS POLITICAS PÚBLICAS FUNCIONA DE FORMA PRECÁRIA ,EM TODAS ÁS AREAS;É COMO FALA A EDUCADORA LINDALVA DA ESCOLA ABERTA DO CALABAR(AEEC)”NÃO SOMOS CARENTES,SOMOS DESPREVILÉGIADOS DOS BENS PÚBLICOS”;SOFREMOS COM UM APARTHEID SOCIAL CAMUFLADO,PRECONCEITOS RELIGIOSOS,A BURROCRACIA PARA COM ÁS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS E LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS ATUANTES; E OUTRAS MAZELAS  QUE É HERANÇA DO SISTEMA ESCRAVOCRATA,MÁ GESTÃO PÚBLICA E FALTA DE DESTRIBUIÇÃO DE RENDA ;ATÉ PELAS EMPRESAS PRIVADAS QUE UMA  MINORIA  APOIA OU PATROCINA EVENTOS E ENTIDADES DE MATRIZ AFRICANA EM SALVADOR”(A CIDADE DE MAIORIA NEGRA , EXCLUIDA E QUE MAIS CONSOME OS PRODUTOS DESSE MERCADO SELVAGEM E CRUEL).

 

  1. Quais os benefícios que a sua atuação gera para a comunidade (culturais, econômicos, sociais ou outros)? O que mudou na comunidade, a partir da sua atuação como Mestre?O NIVEL DE EDUCAÇÃO MELHOROU ATRAVÉS DA ESCOLA COMUNITÁRIA E A BIBLIOTECA ENGENHO DOS NEGROS(EDUCAÇÃO INFANTIL,JOVENS E ADULTOS),JÁ QUE A MAIORIA DOS MORADORES SÃO SEMI-ANALFABETOS, RETIRANTES DO INTERIOR DA BAHIA E DO NORDESTE BRASILEIRO;JÁ FORMAMOS DIVERSOS TRABALHADORES CULTURAIS QUE ATUAM NO MERCADO;EM 1999 COM O PROJETO DO CAPACITAÇÃO SÓLIDARIA  NA AREA DE INFORMATICA E TEMAS TRANSVERSAIS  ,CONSEGUIMOS EMPREGAR NOVE DOS VINTE E CINCO JOVENS DO PROJETO,ALÉM DA QUALIFICAÇÃO DE QUALIDADE JUNTO Á UNEB(NA EPOCA DA MAGNIFICA REITORA IVETE SACRAMENTO) ;DURANTE O CARNAVAL,O SAMBA JUNINO , PROJETOS PROFISSIONALIZANTES E O BANCO DE INFORMAÇÃO ARTICULAMOS A REDE ,NO SENTIDO DE BUSCAR SUPERAR ÁS DESIGUALDADES SOCIAS,GERANDO RENDA,INFORMAÇÃO E ENTRETENIMENTO;CONSEGUIMOS ATRAVÉS DA BANDA PERCUSSIVA, SENSIBILIZAR O PREFEITO DA EPOCA ,PARA REALIZAR UM  SONHO DOS MORADORES DA NOSSA COMUNIDADE”BAIXA DO REGGAE” BAIRRO DE ENGOMADEIRA-SALVADOR,QUE FOI A CONCLUSÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DE 600m DE RUA ;  HOJE ESTOU EMPENHADO NO FORTALECIMENTO DA REDE E DIGO”SEM A REDE ,NÃO PEGAREMOS O PEIXE”.

 

  1. Se você for selecionado, o que será feito com o dinheiro do Prêmio?INVESTIREI NO ESTUDIO DE ENSAIO E GRAVAÇÃO,POIS A DEMANDA DOS ARTISTAS, FORA DA MÍDIA É GRANDE;E OS PREÇOS SÃO CARISSIMOS OU SEJA DISTANTE DE NOSSA REALIDADE FINANCEIRA E OUTRA PARTE PAGAREI DEBITOS DA ENTIDADE(IMPOSTOS).

 

  1. Você já participou de outras edições do Prêmio Culturas Populares?NÃO

 

  1. Como você ficou sabendo do Prêmio Culturas Populares 2009 – Edição Mestra Dona Izabel?ATRAVÉS DO EMAIL(IDENTIDADE CULTURAL)MINC

 

  1. Quais são os documentos complementares (CDs; DVDs, fotos, folhetos, cartazes, desenhos, livros, matérias de jornal ou outros materiais) que estão sendo enviados junto com o roteiro de inscrição e as declarações obrigatórias para a inscrição? Relacione-os.

1° UM CD COM FOTOS E MÚSICAS(ESTILO DOCUMENTÁRIO ); COM  “MARIA ENGOMA –DE DOMINGOS SÉRGIO E LÁZARO SILVA”(CANTA DOMINGOS SÉRGIO)+”REVOLTA  OLODUM-DE DOMINGOS SÉRGIO E JOSÉ OLISSAN( CANTA JOELMA HIRS )

 

 

 

 

Domingos Sérgio Freitas Silva

End.2ª Travessa São Francisco, nº214-Engomadeira/Cabula.

e-mail:sergioicaro@bol.com.br

arcadoaxe.axe@gmail.com

CEP: 41200-170 Salvador-Bahia

Tel: 3383-3901/8153-5527/8897-5341

 

DADOS PESSOAIS:

 

  • Nascimento: 18/03/1968
  • Estado Civil: Solteiro
  • Grau de Escolaridade: 2ºgrau completo
  •  
  •  

FORMAÇÃO:

 

  • Curso de Gestor Social (AAPCS)
  • Curso de Educação Continuada (FEBA-AEEC)
  • Seminário de Arte, Meio Ambiente e Educação Pluricultural (Terreiro ano 2001, Ilê Axé Opô Afonjá).
  •  Qualificação de Trabalhadores Culturais (UNEB, Proex, Setras, FAT, Fórum das Entidades Negras).
  • Projeto Cultural e Desenvolvimento comunitário no Brasil (Núcleo Cultural Niger Okán), Cepaia-Fundação Ford.
  • Encontro de Cultura (Desenvolvimento e Políticas Culturais) TV Bahia, Governo do Estado/STC-BA.

 

EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS:

 

  • Escrevente de Cartório, Registro Civil de Pessoas Físicas.
  • Coordenador de Projetos profissionalizantes para jovens e adultos
  • Coordenador da Escola Comunitária Engenho dos Negros
  • Coordenador de oficina de carnaval; Arca do Axé.
  • Compositor (musico), poeta.
  • Dicção e postura de voz (Professor Mario Gusmão)
  • Pesquisador de Pluralidade cultural
  • Coordenação de projeto Aja - Bahia (Alfabetização de jovens e adultos, na Escola Comunitária Engenho dos Negros) anos 97/98.
  • Produção de Eventos culturais com musica, teatro, dança afro, oficina de artesanatos, capoeira, mascaras, bumba- meu- boi e outras atividades.
  • Curso de áudio visual(professor Serafim da UFBA-FGM em 2006

 

 

(www.arcaxe.gigafoto.com.br

 

 

D o m i n g o s   S é r g i o

Poemas que vêm do

O   r    i

 

O autor

Natural de Salvador, o poeta e compositor Domingos Sérgio Freitas Silva é coordenador da Escola Comunitária Engenho dos Negros, que abriga o Bloco Afro Arca do Axé e diversas oficinas numa área do Cabula, nas comunidades de Engomadeira e Beiru.

Criado em bairros como Gantois, Calabar e Brotas, desde criança convive entre o universo do candomblé e dos movimentos populares. Sua cultura negra vem de berço. Sob influência do Movimento Negro Brasileiro, passou a frequentar ensaios de blocos afro e afoxé. Sempre escrevia e compunha mas sem mostrar ao público. Graças ao aprendizado sobre cultura negra e de educação vocal, com o ator Mário Gusmão, passou a expor suas composições nos festivais de música do Ilê Aiyê e do Olodum, influenciado também por outros eventos como MPB Shell.

E o sucesso não demorou. São de sua autoria Revolta Olodum (Corisco) a música mais tocada no Carnaval de 1990, Banzo, Beco do Siri, dentre outras. Na lista de intérpretes de suas composições estão nomes como Leci Brandão, Gal Costa e Banda Mel. Suas canções integram a trilha sonora do filme Jenipapo, de  Monique Guademberg

https://mais.uol.com.br/view/60hdqfuj9v9c/livro-poemas-que-vem-do-oriautor-domingos-sergio-04026ADCC993A6?types=A&

 

 

BLOG (mais.uol) mais de 1.600 visualizações(livro de poemas  de Domingos Sérgio)

 

 

 

 

 

 

 

 

História do Carnaval

Axé Music

Tudo começou com o som vindo dos tambores das entidades carnavalescas de origem africana em meados da década de 70. Nesta época, a Bahia via surgir o bloco afro " Ilê Ayiê " e o afoxé " Badauê " e acompanhava ainda o renascimento do afoxé " Filhos de Gandhy " - depois, vieram os blocos afros " Olodum e o Muzenza ".

O trabalho dos "afros" e "afoxés" com seus ritmos, cores e batuques, iria, então, exercer enorme influência nos artistas "criados" em cima dos trios elétricos, que no início dos anos 80, começavam a fazer suas produções próprias e independentes. Apesar disso, o sucesso dos novos músicos limitava-se à Bahia, graças ao incentivo e à parceria fundamentais do estúdio WR, Itapoan FM e TV Itapoan. A hora deles, no entanto, não deixaria de chegar... Em 1985, a canção " Fricote "- composta por Paulinho Camafeu e interpretada por Luiz Caldas - explodiu e derrubou as barreiras existentes na mídia do Sul e Sudeste do País e fez com que o gênero denominado axé music conquistasse todo o Brasil. Caldas e a banda Acordes Verdes abriram as portas da indústria fonográfica nacional para a música baiana. A axé music rompeu uma estrutura sólida e foi responsável pela mistura de diversos estilos musicais e rítmicos, quebrando conceitos e preconceitos na maneira de fazer o público dançar, se vestir, se comportar e se distrair. Sem falar no impulso econômico que deu à economia baiana, através do lançamento e venda de milhares de CDs, da atração de turistas, da geração de empregos diretos e indiretos e do crescimento do Carnaval de Salvador.

A explosão das canções baianas foi ainda responsável pela reinserção da música brasileira nas rádios do País, já que as programações eram recheadas apenas por sucessos norte-americanos. Foi também após o surgimento da axé music que apareceram estilos musicais genuinamente brasileiros, como o sertanejo da cidade de São Paulo, o pagode da cidade do Rio de Janeiro, a lambada do Pará e o pop da cidade de Recife. Depois do sucesso inicial, o gênero continuou se espalhando e fez surgir os carnavais fora de época nos quatros cantos do Brasil, as quais vêm se expandindo a cada ano. Embora muitas composições tenham sido lançadas nestes 20 anos da axé music, apresentamos os 20 hits mais tocados nesta trajetória. Fontes: Jornal A Tarde, Assessoria de Imprensa - Emtursa, W.R., Ricardo Chaves (cantor e produtor do CD "Luiz Caldas e Convidados - 20 Anos de Axé) e o Jornalista Osmar Martins.

ANO

MÚSICA

BLOCO/CANTOR

1985

 FRICOTE

Luiz Caldas

1986

 EU SOU NEGÃO

Gerônimo

1987

 FARAÓ, DIVINDADE DO EGITO

Olodum

1988

 PROTESTO DO OLODUM

Versão da Bandamel

1989

 BEIJO NA BOCA

Banda Beijo

1990

 REVOLTA OLODUM

Olodum (AUTORES DOMINGOS SÉRGIO E JOSÉ OLISSAN)

1991

 PREFIXO DE VERÃO

Bandamel

1992

 BAIANIDADE NAGÔ

Bandamel

1993

 DOCE OBSESSÃO

Cheiro de Amor

1994

 REQUEBRA

Olodum

1995

 AVISA LÁ

Olodum

1996

 ARAKETU BOM DEMAIS

Araketu

1997

 RAPUNZEL

Daniela Mercury

1998

 A LATINHA

Timbalada

1999

 JULIANA

Pierre Onasis

2000

 CABELO RASPADINHO

Chiclete com Banana

2001

 BATE-LATA

Banda Beijo

2002

 FESTA / DIGA QUE VALEU

Ivete Sangalo / Chiclete com Banana

2003

 DANDALUNDA

Margareth Menezes

2004

 MAIMBÊ DANDÁ

Daniela Mercury

2005

CORAÇÃO

Rapazolla

2006

CAFÉ COM PÃO

Vixe Mainha

2007

QUEBRAÊ

Asa de Águia

2008

TODA BOA

Psirico

 
  

 

 
  •  

 

 

  •         Revolta Olodum José Olissan Domingos Sérgio ----         Retirante ruralista, lavrador Nordestino, Lampião, salvador Pátria sertaneja independente Antônio Conselheiro Em Canudos presidente Zumbi em Alagoas comandou Exército de ideal libertador Sou mandinga, Balaiada, sou male Sou búzios, sou revolta Arerê Êh! Ô Corisco, Maria Bonita mandou lhe chamar Ô Corisco, Maria Bonita mandou lhe chamar É o vingador de Lampião É o vingador de Lampião Eta, cabra da peste Pelourinho, Olodum, somos do Nordeste Eta, cabra da peste Pelourinho, Olodum, somos do Nordeste Eta, cabra da peste Pelourinho, Olodum, somos do Nordeste Eta, cabra da peste Pelourinho, Olodum, somos do Nordeste Etá, etá Etá ta rá ta tá Etá Etá ta rá ta tá Etá, etá Etá ta rá ta tá Etá Etá ta rá ta ta
































LIVRO DE MÚSICAS DO BLOCO AFRO OLODUM - 14/12/2008 17h02(alterar)

Canções da resistência
Marcos Uzel, Correio da Bahia - BA

O Olodum lança, hoje, livro com 250 letras de músicas que documentam seus 25 anos de história

O bloco afro Olodum na folia de 98: o livro `Carnaval, cultura, negritude´, que tem lançamento hoje, agrega história da África, indignação social, religiosidade, auto-estima e a delícia da festa Apenas uma boca de alto-falante embalando uma quadra de barro entupida de gente. Foi assim que tudo começou. Antes dos ensaios, era preciso arrancar o capim e expulsar os insetos. Os dias de chuva eram catastróficos. Mas a juventude negra da periferia e da estigmatizada área do Maciel não queria nem saber. No precário quadrado situado no fundo do Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, já fazia a Festa para o rei negro naquele início dos anos 80, gritando o refrão de uma das primeiras composições do bloco afro Olodum. "Viva o rei! Esquece o banzo e vem dançar!", cantavam quase 600 pessoas no gueto, embriagadas pelo poder do samba-reggae no coração do Centro Histórico de Salvador.

Ali, o então anônimo Olodum dava a largada para a formação de um farto repertório que, nos últimos 25 anos, contabilizou quase 250 composições. Muitas nem chegaram a ser gravadas e poderiam desaparecer, não fosse a iniciativa da entidade de reunir todas as canções de seu acervo no livro Olodum - Carnaval, cultura, negritude (1979-2005), organizado pelos diretores João Jorge Rodrigues e Nelson Mendes. A publicação - fruto de uma parceria com a Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura - será lançada hoje, às 19h, na Casa do Olodum (Pelourinho), com distribuição gratuita para os convidados.

"Esse livro é um documento que tem a ver com a memória afetiva do povo baiano. É o registro de uma produção poética - e a música é uma das razões de ser do Olodum", entusiasma-se o diretor cultural Nelson Mendes. É, de fato, uma publicação valorosa. Resgata letras que ficaram perdidas nos encartes de antigos vinis, apresenta algumas das composições mais importantes da história da música popular produzida na Bahia nos últimos 20 anos e coloca à disposição de estudiosos as faces do discurso que, através da música, construiu a identidade do Olodum. Faraó - Dividido em capítulos, cada um retratando um tema levado às ruas no Carnaval, o livro agrega história da África, indignação social, religiosidade, posicionamento político, auto-estima, baianidade e a delícia da festa. Evidencia como o Olodum, a partir de 1987, foi fundamental para a reconstrução da imagem do Maciel-Pelourinho, transformado em meretrício na década de 30, quando começou a desenvolver todas as atividades diretamente ligadas ou derivadas da prostituição, do alcoolismo ao tráfico de drogas. E mostra, sobretudo, como uma geração de jovens negros e pobres da Bahia, estimulada pelo sonho de ser artista, se posicionou sobre negritude e racismo.

Sucessos como Requebra, Avisa lá, Canto ao pescador, Madagascar Olodum, Jeito faceiro, E lá vou eu e Rosa se misturam a canções que remetem ao nascimento do bloco afro, conhecidas somente dos antigos foliões e dos primeiros freqüentadores da quadra do Miguel Santana. Também está devidamente registrado, na página 301, um hit de refrão tão popular entre os baianos quanto o Hino do Nosso Senhor do Bonfim e do Esporte Clube Bahia: o samba-reggae Faraó, divindade do Egito, a música mais famosa do Olodum. Lançada em 1986 pelo compositor Luciano Gomes, que na época trabalhava como chapista em uma oficina mecânica, Faraó ainda renova, a cada Verão, a sua extraordinária longevidade.

O livro traz, ainda, o Hino do Congresso Nacional Africano, que, no início dos anos 90, foi ecoado por mais de 50 mil pessoas na Praça Castro Alves, numa saudação do Olodum ao líder Nelson Mandela em sua visita à Bahia. De Zumbi ao bispo Desmond Tutu, da rainha Ranavalona à rainha Nefertiti, de Corisco a Tutankamon, dezenas de personagens povoam as quase 400 páginas da publicação. "Uma literatura de guerra pela vida, de combate pela justiça, de brutalidade contra a pobreza, uma literatura sexual do prazer pela vida", exalta o diretor-presidente João Jorge Rodrigues. A intenção é que o livro, com tiragem inicial de dois mil exemplares, seja distribuído posteriormente em bibliotecas e escolas públicas.

*** FICHA Livro: Olodum - Carnaval, cultura, negritude (1979-2005)
Organizadores: João Jorge Rodrigues e Nelson Mendes
Edição: Grupo Cultural Olodum e Fundação Cultural Palmares
Lançamento: hoje, às 19h
Local: Casa do Olodum (Pelourinho)
Preço: distribuição gratuita (para convidados

 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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ENGOMADEIRA

Quem vê Engomadeira hoje, povoada e urbanizada desordenadamente, não imagina que ali, até meados do século passado, existiam fazendas de coronéis e chácaras onde as pessoas cultivavam agricultura de subsistência e preservavam fontes e nascentes utilizadas nas tarefas domésticas, no lazer e nos ritos às divindades afro-brasileiras.
Contam seus moradores mais antigos que a ação feminina foi decisiva na formação do bairro. Foi justamente a atividade mais praticada pelas mulheres, famosas lavadeiras e engomadeiras das roupas dos quartéis das forças armadas, que rendeu ao lugar o nome de Engomadeira. Um destes testemunhos é o de Helenita Lima Ferreira, 61 anos e moradora do bairro há mais de 30, conhecida como D. Nita: “Eu ouvi falar nesta história, que a Engomadeira tem nome de Engomadeira por que tem muita lavadeira. (...) eu sou lavadeira e engomadeira profissional”.
D.Nita emprestou também sua fibra e suor aos serviços domésticos nos conjuntos habitacionais construídos nas imediações do bairro. Situação que levou um grupo de mães a fundar, em 1985, uma das entidades mais antigas e representativas da comunidade, o Conselho de Moradores do Bairro da Engomadeira (Comobe), que tem à sua frente uma mulher negra, professora e mãe de três filhos, Antonieta da Conceição Souza Santos, a D. Antonieta, moradora do bairro há 32 anos: “Criamos a escolinha porque as mães iam trabalhar e não tinham com quem deixar os meninos”, explica.
Hoje, os filhos das engomadeiras e empregadas domésticas são professores, radialistas, universitários e ativistas sociais que estão à frente de muitas das organizações da comunidade. As pesquisas desenvolvidas por essa nova geração já sugerem uma nova explicação para o nome do bairro, que teria origem na palavra de origem bantu “ngoma”, que significa “tambor” no candomblé de Angola.

Fonte: Cultura no ponto/Fundação Gregório de Matos. V.1, Salvador: FGM, 2006

 

 

 

Área

MIOLO CENTRAL

 

Depoimentos

“Havia muitas nascentes. Cada fonte recebia o nome da pessoa que cuidava dela. Aí nós tínhamos a nascente de Nanã preservada pelo pessoal do Terreiro de Nanã, a de Seu Pompílio e a de Seu Peixoto. Todas acabaram. O pessoal não conservou. O rio que separa Engomadeira do Beiru (Tancredo Neves), que hoje é um esgoto, era limpo e as águas tranqüilas. Ainda temos um lajedo (queda d´água com pedras lapidadas pelo rio)”.
D. Antonieta, presidente do Comobe

“Quando nós viemos para cá não era assim. Pelo menos não tinha essa rua que tem aqui hoje, a rua era barro puro (...) Os moradores velhos, pelo menos, algumas pessoas respeitam”.
Pedro Gomes da Conceição, morador da Engomadeira há 24 anos

“Meu nome é João Adorno Araújo, tenho 73 anos e moro aqui há 35. Eu construí essa casa depois de muito tempo. Esse nome João do Porco é porque eu matava porco e vendia aí em frente. Quando eu cheguei não tinha carro direto para cá. Não tinha água, nem rede de esgoto (...) Hoje eu vendo ervas, pratos de barro, louça, moringa”.
João Adorno Araújo, comerciante local conhecido como Seu João do Porco

"À boca da noite eu me sentava na porta, cantando e batendo tambor e os meninos brincando por aí, eu me entretia até tarde da noite. Eu cantava, mas hoje em dia não dá mais por causa do derrame”.
Gervásio Rodrigues dos Santos, o famoso Seu Nem, de 86 anos, ex-bóia-fria, tocador de engoma e mestre do Samba de Chula

“Eu cantava músicas do tempo que morava no interior, em Amargosa, que tinha aquelas festanças e se brincava a noite toda! Ele (Seu Nem) aprendeu (... ) Esse asfalto tem só uns três anos. Era tudo lama isso aqui. Eu lavava muita roupa para fora. Depois não agüentei mais”.
Amália de Jesus Santos (a D. Amália) 81, ex-bóia-fria e lavadeira, mãe de 12 filhos e esposa de Seu Nem

Fonte: Cultura no ponto/Fundação Gregório de Matos. V.1, Salvador: FGM, 2006

 

Atrativos

CONSELHO DE MORADORES DO BAIRRO DA ENGOMADEIRA (COMOBE)
Uma das principais referências de mobilização da comunidade, o Conselho de Moradores de Engomadeira (Comobe) nasceu em 1985, dentro da Igreja Católica Ascensão do Senhor, na época do padre Maurício, que está atualmente na paróquia de São Gonçalo. O Comobe foi criado por um grupo de mães que perceberam a necessidade do desenvolvimento de trabalhos de assistência social voltados para a população local.

TERREIRO KAFUNJI ODÉ L´FUNJI
O Kafunji Odé L´Funji, da nação Ketu, tem à frente o Pai Luís de Oxossi ou Pai Luís de Obaluaiê. Além da orientação espiritual, o terreiro realiza muitas festas abertas à comunidade. No mês de abril acontece festa para Oxóssi. No último domingo de agosto, é a vez da procissão em louvor a Obaluaiê e na terceira semana de setembro acontece a festa do Caboclo Serra Negra.

COOPERATIVA MÚLTIPLAS FONTES DE ENGOMADEIRA (COOFE)
Fundada há seis anos, a Cooperativa Múltiplas Fontes de Engomadeira (Coofe) é fruto da parceria de um grupo de mães do bairro com a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), campus do Cabula, através do projeto Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. Quando seus 11 conselheiros e conselheiras ainda buscavam uma alternativa de negócio viável, capaz de gerar emprego e renda para suas famílias, não imaginavam que se tornariam um dos maiores vendedores de pães, doces e salgados da comunidade. E o melhor: já aceitam encomendas.

RÁDIO HITS MODULADA COMUNITÁRIA
A Rádio Hits tem um papel significativo na sua área de abrangência, que compreende o bairro de Engomadeira, a Estrada de Barreiras, o Conjunto Habitacional OPM II, o Recanto do Cabula e a Uneb, e atinge diversas camadas sociais.

TERREIRO VIVA DEUS FILHO
Localizado no fim de linha de Engomadeira, o Terreiro Viva Deus Filho, da nação Angola, tem à frente da casa Antonia Ferreira de Almeida, a Mãe Antônia. O terreiro tem um animado calendário de festas abertas para a comunidade durante todo o ano. Em junho, acontece a feijoada para Ogum e a festa dos Caboclos. No último domingo de agosto, o homenageado é Kicongo, o Velho. Em setembro, é a vez da festa dos Erês e, no primeiro domingo de dezembro, acontece a festa para Yemanjá.

CATÁLOGO CULTURAL

ARTEBAGAÇO ODEART
Coordenado por Janice Nicolin, Diego Nicolin e Benivalda Moraes, o grupo Artebagaço é composto por uma maioria de jovens negros que reside na Engomadeira, mas que, por falta de espaço, se reúne na Escola Estadual Roberto Santos (Cabula) e na Associação de Moradores da Estrada das Barreiras.
“Comunidade, por sua vez, não é o espaço utópico de trocas beatíficas, isenta de conflito e luta. É, antes, o lugar histórico possível em que a tradição se instala como uma dimensão maior que a do indivíduo singular, levando-o a reconhecer-se nela como algo diferente de si mesmo, como um grande outro que inclui tanto pedras, plantas, animais e homens, como a própria morte, com a qual se institui uma troca simbólica na forma de culto aos ancestrais”.
Muniz Sodré
Arte & Bagaço nasce de uma compreensão crítica que tivemos do modo unilateral como a escola interpreta, esquadrinha, disseca o nosso modo de ser e de viver sociocomunitário comunal, como bagaços, mas ao longo dos tempos percebemos que a engrenagem escola, por se incumbir apenas de garantir a cópia do que propõem o livro didático e os mecanismos pedagógicos de controle do saber gerados pela maquina social moderna neocolonial urbano-industrial, não conseguia e não consegue entender o que dizíamos.
Este fato favoreceu-nos a percepção de que a escola não apenas nega, mas oculta, sim, oculta para não revelar sua incapacidade de ler os complexos códigos pluriculturais comunitários presentes no seu cotidiano, já que esta desenvolve apenas a visão unilateral dos eventos e não consegue, se quer, fazer esta pergunta a si mesma: como transcender as barreiras emergenciadas?
A metáfora Artebagaço é a justaposição que se diz de si mesmo retrucando, com um sentido satírico e irônico, o pensamento conceitual subjugador e oferecendo a “inversão carnavalesca” de Bakhtin (1995) pois o riso, o jogo de corpo, o olhar são metamórficas contradições da vida cotidiana, isto é arte, é o poder de expressar esta filosofia de vida.


ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA DEFESA E ATAQUE NOVA GERAÇÃO
A Associação de Capoeira Defesa e Ataque Nova Geração foi fundada em 15 de novembro do ano de 2000 pelo professor Rubem Gelson Miranda da Paz, mais conhecido como Mestre Azulão. Por cultivá-la desde criança, Mestre Azulão se dedica plenamente à capoeira com muito amor e prazer. Recentemente, criou a bandeira do grupo, com o escudo que é levado na camisa e um hino que traz mensagens de união e paz para todos os capoeiristas.

GRUPO DE CAPOEIRA ANGOLA CABULA (GCAC)
Os trabalhos do GCAC envolvem o ensino da prática da Capoeira Angola para crianças de comunidades carentes e a preservação da cultura dos antepassados aos jovens e crianças pelo Mestre Barba Branca, discípulo mais velho do Mestre João Pequeno de Pastinha. Atualmente, as aulas são dadas no Terreiro de São Roque (Beiru), na Escola Deputado Gersino Coelho (Narandiba) e no Comobe (Engomadeira).
Além da prática da Capoeira Angola - que envolve movimentos de corpo, toques de berimbau, confecção de instrumentos e ensino de cânticos antigos - são promovidas palestras e debates que visam envolver também os pais das crianças sobre temas da atualidade e da cultura negra.
O ensino da Capoeira Angola permite o resgate da auto-estima de crianças afro-descendentes em situação de vulnerabilidade social, através do reconhecimento da história de seu povo contada por seus antepassados, contribuindo assim para o combate à violência na periferia de Salvador. A área do Cabula, território remanescente de quilombo, detém um patrimônio vivo, uma potencialidade reproduzida nas suas diversas manifestações culturais, cujo trunfo principal é a preservação da cultura dos antepassados articulada em rede com associações de outros bairros e terreiros de Candomblé.

BLOCO AFRO ARCA DO AXÉ
Tel.: 8153-5527
Mantido pela Escola Comunitária Engenho dos Negros, o bloco afro Arca do Axé desenvolve atividades de percussão, dança afro, artesanato, produção de adereços, fantasias, máscaras, estética afro, informática, teatro, alfabetização de jovens e adultos, biblioteca e banco de informações nagô.

VÍDEO PRODUTORA DA ENGOMADEIRA (VIPE)
Nascida há três anos de uma oficina de vídeo promovida por alunos da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), campus do Cabula, a Vídeo Produtora de Engomadeira (Vipe) é um empreendimento de alguns alunos do grupo de teatro amador da Escola Comunitária Engenho dos Negros. Eles começaram filmando a peça que apresentavam, “No Brasil tudo é 10”, e hoje realizam serviços de filmagem em geral e criação de roteiros. Seus quatro integrantes são: Edlo Filho, Jaqueson Dias, Luís Eduardo Moreira e Roberto Moreira.

Fonte: Cultura no ponto/Fundação Gregório de Matos. V.1, Salvador: FGM, 2006

 

 
 
 
 

 

 

 

 

 

Personagens

 
   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 2

                CARTA DE APOIO do Grupo/Comunidade AO MESTRE

 

 

 

__________________SALVADOR-BAHIA_____________, _16_/_07_/2009.

 

 

 

 

Nós, membros do Grupo/Comunidade ____DA ENGOMADEIRA-CABULA___, declaramos que conhecemos o trabalho do(a) Mestre(a) _DOMINGOS SÉRGIO FREITAS SILVA__________________________ e recomendamos sua premiação no concurso Prêmio Culturas Populares 2009 – Edição Mestra Dona Izabel - Artesã Ceramista do Vale do Jequitinhonha, por sua sabedoria, dedicação, perseverança e merecimento, além de sua importância para nosso Grupo/Comunidade.

 

 

 

Nome: __________________________________              RG: _______________

Nome: __________________________________              RG: _______________

Nome: __________________________________              RG: _______________

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Nome: __________________________________              RG: _______________

Nome: ...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 3

Autorização de Uso de Imagem

 

 

 

__________________SALVADOR-BAHIA_____________, ___16___/______07/  2009.

 

 

 

 

 

Eu, ________DOMINGOS SÉRGIO FREITAS SILVA______, na condição de responsável por esta iniciativa cultural apresentada ao edital Prêmio Culturas Populares 2009-Edição Mestra Dona Izabel - Artesã Ceramista do Vale do Jequitinhonha, autorizo o Ministério da Cultura a publicar e divulgar, sem fins lucrativos, os conteúdos desta inscrição, sem quaisquer ônus, inclusive em universidades, escolas, seminários, congressos, outros eventos e na mídia em geral, no Brasil e no exterior. Informo que assumo total responsabilidade pelos documentos apresentados (textos, imagens e outros meios) cujos direitos autorais estejam protegidos pela legislação vigente.

 

Assinatura: _________________________

Nome: DOMINGOS SÉRGIO FREITAS SILVA

RG:-BA